Fomos passar uns dias a Bragança e a convite da Casa da Eira fomos conhecer a aldeia de Montesinho.
Para uma escapadinha a dois, Bragança tem mais do que argumentos convincentes. Na verdade, sobram argumentos até para preencher umas boas férias com a família ou amigos, com roteiros de natureza, gastronómicos,etc…
Se tal como nós também queres ir conhecer este cantinho de Portugal, mas não sabes onde ficar a dormir, deixamos-te aqui a nossa experiência na Casa da Eira.
Depois de visitarmos Montesinho, no fim do dia fomos descansar a Casa da Eira.
Este alojamento de Turismo Rural “esconde-se” na maravilhosa aldeia de Montesinho e é constituído por 4 casas de pedra totalmente renovadas e equipadas para nos refugiarmos com toda a comodidade, numa escapadinha ou numas férias prolongadas.
Tendo em linha de conta a história e memória destas casas, podemos dizer que elas “renasceram” para serem funcionais e oferecerem-nos muito aconchego. Românticas para uma fuga a dois e divertidas para uma viagem em família.
Aqui descanso não nos falta. Nem trilhos na serra para explorarmos. Sentimos a aldeia viva no meio da serra com vistas deslumbrantes e as suas casas de pedra e xisto.
A casa grande prendeu-nos pelo conforto e pelos detalhes, tanto no mobiliário tradicional como na decoração, uma homenagem aos tempos passados mas com um toque de modernidade.
Esta dispõe de dois quartos com cama de casal e WC cada um, sala com lareira e cozinha equipada, perfeita para umas férias com a família ou amigos.
Longe da balbúrdia das grandes cidades, Mogadouro é um excelente refúgio para uma escapadinha de fim-de-semana no Norte de Portugal.
À primeira vista, não diríamos que visitar Mogadouro fosse memorável, mas com um pé no Rio Douro e outro no Rio Sabor, deixou-nos encantados.
Mogadouro pertence ao distrito de Bragança, na região de Trás-os-Montes mais concretamente no Nordeste Transmontano.
Decidimos explorar os segredos da região e os locais a visitar perto de Mogadouro de mota.
Com o tanto que há para ver e fazer em Mogadouro e arredores conseguimos passar uns dias férias.
Pelo concelho encontrámos um vasto património histórico.
Entre os muitos pontos de interesse podemos destacar o Castelo do qual pouco resta para além da Torre de Menagem e de um pouco de muralha.
Mesmo ao lado do Castelo cuzámo-nos com a Torre do Relógio, que possui um relógio de sol na face sul.
Visitámos ainda a Igreja Matriz de Mogadouro que se destaca pela imponente torre sineira quadrangular.
Saindo do bairro do castelo aproveitámos para passear pelo centro da vila.
Visitámos ainda o Convento de S. Francisco, convento do século XV, ao qual foi adicionada uma magnífica igreja seiscentista. No sector do convento, alterado nas reconstruções depois dos dois incêndios que o destruíram, está instalada a Câmara Municipal de Mogadouro.
Saímos da vila e fomos até Penas Roias visitar o Castelo que outrora foi uma das principais fortalezas medievais de Trás-os-Montes.
Do Castelo de Penas Roias pouco resta alem da sua imponente torre de menagem. Mas isso não nos inibiu de subir e ter acesso a vistas panorâmicas simplesmente arrebatadoras.
Se há coisa que não podíamos vir embora sem visitar era o Parque Natural do Douro Internacional, e os Lagos Do Sabor.
Claro que não podíamos sair de Mogadouro sem ir ao Restaurante A Lareira e comer a famosa Posta Mirandesa (vitela de raça mirandesa, assada na brasa).
Mal nos apercebemos e já estávamos em Faro e mesmo à nossa frente encontrávamos a rotunda com o marco da N2, onde se podia ver marcado o Km 738. Parámos, registámos o momento, pulámos de alegria e festejámos.
Uma mistura de emoções apoderou-se de nós, entre a alegria do caminho percorrido e a tristeza de já o termos terminado.
Foram um total de 738 km, 11 distritos e 35 municípios que se apresentaram ao longo do caminho, prontos para serem descobertos.
A partir daqui seguiu-se uma mudança de geometria e relevo da Estrada N2. É a entrada na parte do percurso classificada como Rota Património e atravessa a serra do Caldeirão.
Atravessando a Serra do Caldeirão, o roteiro até São Brás de Alportel desenrolou-se sobre curvas e contra curvas.
Nestes, que eram já os últimos Km, foi inevitável irmos relembrando as inúmeras peripécias que tínhamos tido a sorte de viver ao longo de toda a N2.
A paragem seguinte foi em São Brás de Alportel no Km 723. Foi inevitável deixármo-nos conquistar pelos detalhes históricos que ali ainda encontrámos.
Dirigimo-nos de seguida para vila de Castro Verde que fica no Km 640.
É uma vila pacata e com fortes tradições religiosas que está intimamente ligada à história de Portugal, por ter sido aqui perto realizada a Batalha de Ourique em 1139, onde D. Afonso Henriques foi aclamado rei de Portugal.
No seu centro histórico destacava-se a Basílica Real, um templo imponente que é o orgulho de todos os locais. As casas coloridas em redor deram-nos cor à nossa passagem.
A paragem seguinte foi a vila de Almodôvar no Km 663. Com um nome e uma história que deriva da época árabe, é mais um ponto de paragem a não perder no Baixo Alentejo, em paisagens que se misturam entre a planície e a serra.
Passámos pelo o coração histórico da pequena aldeia de Alcáçovas.
As ruas desenvolvem-se por entre ruas de calçada portuguesa, entre o casario branco rodeado de cores vivas, que nos guiam até à Igreja Matriz de Alcáçovas e à pequena Praça do Paço Real e da Capela das Conchas. Um pequeno jardim de notória arquitectura original árabe, de recantos trabalhados e laranjeiras em redor.
Passámos depois à pitoresca vila de Aljustrel já no Km 618. São as minas que lhe dão fama, mas o que nos surpreendeu à chegada foi a brancura que dos seus edifícios, reflectindo o sol.
Com a sua histórica e deslumbrante Ermida e com vários moinhos ao redor da vila, aproveitámos para fazer uma curta paragem com vistas privilegiadas.
Seguiu-se a simpática localidade do Torrão no Km 565, onde não pudemos deixar de reparar no seu largo central, onde se notavam detalhes da nossa história que o tempo não apagou.
É também um por isto que a N2 se torna tão maravilhosa, pelo facto de manter em tantos locais a sua essência.
Chegámos depois à localidae de Ferreira do Alentejo no Km 577.
No coração do Alentejo, esta localidade tem também ela uma história vasta e tradição religiosa, com vestígios pré históricos e da ocupação romana que enriquecem a passagem.