Saímos do Funchal e fomos almoçar a Santana. Passeámos pelo Parque Temático onde vimos as emblemáticas casas da madeira e provámos a tão famosa poncha.
Seguimos para São Jorge onde fizemos uma pequena caminhada.
À noite jantámos no restaurante A Parreira onde provámos o milho frito e mais algumas iguarias, enquanto assistíamos à dança do rancho folclórico.
Fomos até ao Pico do Areeiro onde ficámos deslumbrados com a vista. Subimos a 1818 metros acima do nível do mar e para qualquer lado que olhávamos percebíamos que estávamos por cima das nuvens.
Descemos, atravessámos as nuvens. Chegámos a um miradouro de onde podemos observar o Curral das Freiras.
Seguimos para o Cabo Girão, onde ficámos numa plataforma de vidro a 580 metros de altura. Não vamos mentir que no inicio tivemos algum receio em pisar a estrutura de vidro mas depois da primeira impressão dizemos que vale muito a pena pois a vista é lindíssima.
À tarde fomos conhecer a zona sul da ilha, Calheta, Jardim do Mar, Paul do Mar, Ponta do Pargo... Enquanto percorríamos as estradas regionais a nossa vista perdia-se pelos imensos campos de bananeiras.
Com a fome a apertar fomos jantar ao Beer Garden onde comemos um dos melhores Picados da ilha, acompanhado do Bolo do Caco e para beber a Nikita de Ananás.
O ano passado fomos passar férias à Madeira e deixamo-vos aqui um pouco de como foram os nossos dias.
Dia 1
Aproveitámos uma semana de férias e fomos conhecer a ilha da Madeira.
Qual a melhor maneira de conhecer a ilha, alugar um carro claro e assim fizemos.
Como já estava na hora de almoço fomos em direcção a Camacha e almoçámos no restaurante O Abrigo do Pastor . Quisemos provar as iguarias da região e foi-nos servida famosa Espetada da Madeira e o Ensopado de Cabrito. De entrada o famoso Bolo do Caco com manteiga de alho, tudo isto acompanhado de Brisa Maracujá.
Já de barriga cheia fomos em direcção a Porto da Cruz onde nos deparámos com uma praia de areia preta e visitámos uma fabrica de Rum.
Hoje foi dia de um de nós fazer pela primeira vez o teste ao Covid-19. Nenhum de nós tinha sintomas e não tivemos em contacto com ninguém que estivesse infectado. Contudo na empresa onde um de nós trabalha optaram por testar todos os trabalhadores.
Assim sendo a manhã foi passada em ansiedade sem saber bem o que esperar. Eu esperava sentir apenas uma ligeira impressão, mas não foi assim.
Não dói, realmente não dói, mas a sensação é péssima. É desconfortável, assim que a zaragatoa entra na narina comecei por sentir umas cocegas, mas depois de ser totalmente introduzida a sensação é estranha e tive vontade de arrancar logo a zaragatoa.
Depois quando começou a rodar a zaragatoa aí comecei com vómitos e não deu mais, teve mesmo que tirar acabar o teste. A parte pior é que tive que repetir o procedimento na outra narina.
A parte boa é que assim vou ter a certeza se tenho ou não Covid-19.
Agora é só esperar pelo resultado...assim que sair conto-vos.
Já que estávamos relativamente perto (60km) aproveitámos e fomos conhecer a Nazaré, mais propriamente o Sítio da Nazaré.
É aí que se concentra a maior parte do património começando pelo Santuário da Nossa Sra. da Nazaré, pela Capela da Memória ou o Palácio Real, por exemplo.
Como se não bastasse todo este património, o Sítio da Nazaré tem um miradouro que proporciona uma vista sobre a Praia da Nazaré.
E não podíamos vir embora sem conhecer o Forte de São Miguel Arcanjo e a Praia do Norte mundialmente conhecida pelas suas ondas gigantes formadas pelo Canhão da Nazaré e que o surfista Garrett McNamara surfou.
Já na partida cruzáma-nos com as tipicas nazarenas das 7 saias. O traje delas é composto por sete saias, brancas e de cor, rematadas a crochet ou rendas, que acabam com uma em pano com barra de veludo e representam as sete virtudes, os sete dias da semana, as sete cores do arco-íris ou as sete ondas do mar. Dizem os antigos, que as sete saias ajudavam as mulheres a contar as ondas do mar, quando esperavam que os seus maridos e filhos regressassem a terra. À sétima onda o mar ficava raso e o barco encalhava.
Além das sete saias, o traje típico nazareno é composto por um avental de cetim bordado, blusa com mangas de renda, chapéu preto e chinelas de verniz. Para completar o vestuário, a nazarena enfeita-se com várias peças de ouro, brincos e cordão.